Nigéria pede que Google remova grupos proibidos do YouTube
A Nigéria vem explorando maneiras de regular o uso de mídia social no país, Áfricaé o mais populoso. O país abriga milhões de usuários de internet e plataformas como YouTube, Twitter, Facebook e Tiktok são populares.
“Canais e e-mails contendo nomes de grupos banidos e seus afiliados não devem ser permitidos nas plataformas do Google”, Maomé disse ter falado com executivos do Google em Abuja, capital do país.
Carlos Muritodiretor do Google para assuntos governamentais e políticas públicas na África subsaariana, disse que a empresa já tem medidas para lidar com as preocupações do governo nigeriano.
Essas medidas incluem um sistema para usuários treinados para sinalizar conteúdo problemático, acrescentou. “Nós compartilhamos as mesmas metas e objetivos”, disse Murito. “Não queremos que nossa plataforma seja usada para propósitos maléficos.”
O ministro disse que o governo está particularmente preocupado com as atividades online do Povo Indígena de Biafra (IPOB). O governo classificou o IPOB, um grupo que faz campanha pela secessão de uma região do sudeste da Nigéria, de “organização terrorista”.
As preocupações do YouTube fazem parte de um esforço do governo, disse o ministro, para proteger os usuários de internet nigerianos dos efeitos nocivos das mídias sociais, especialmente antes das eleições presidenciais do ano que vem.
A Nigéria suspendeu o Twitter em junho de 2021 e bloqueou o acesso aos usuários depois que a gigante da mídia social removeu uma postagem do presidente Muhammadu Buhari ameaçando punir os secessionistas regionais.
O governo suspendeu a proibição do Twitter seis meses depois.
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