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Motim no Capitólio: Trump pode retornar ao YouTube depois que o “risco de violência” cair


  • No final de janeiro, o YouTube suspendeu o canal de Trump, juntando-se a outras plataformas de mídia social para banir suas contas após o tumulto mortal de 6 de janeiro no Capitólio.

AFP, São Francisco

PUBLICADO EM 05 DE MARÇO DE 2021 06:30 IST

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, terá permissão para voltar ao YouTube, mas somente quando a ameaça de sua incitação à violência diminuir, disse o chefe da popular plataforma de compartilhamento de vídeos online na quinta-feira.

No final de janeiro, o YouTube suspendeu o canal de Trump, juntando-se a outras plataformas de mídia social para banir suas contas após o tumulto mortal de 6 de janeiro no Capitólio.

“Vamos suspender a suspensão do canal Donald Trump quando determinarmos que o risco de violência diminuiu”, disse a chefe do YouTube, Susan Wojcicki, durante uma entrevista transmitida pelo Atlantic Council.

“Dadas apenas as advertências da Polícia do Capitólio ontem sobre um possível ataque hoje, acho que está bastante claro que esse elevado risco de violência ainda permanece.”

Wojcicki disse que quando o canal Trump for restabelecido, permanecerá sujeito ao mesmo sistema de “três golpes” que todos os outros no YouTube.

Enviar vídeos que violam as regras do YouTube, como as contra incitação à violência ou ataques falsos à integridade eleitoral, renderia ao canal mais greves e suspensões.

Os canais que recebem três avisos em um período de 90 dias são removidos do YouTube, observou Wojcicki.

“Este foi o primeiro golpe”, disse ela sobre o canal Trump.

“Aplicamos golpes contra os líderes mundiais; (Jair) Bolsonaro no Brasil por desinformação da Covid-19, canais retirados agora em Mianmar.”

Fatores considerados ao avaliar quando é seguro permitir que Trump volte ao YouTube incluem retórica online junto com preocupações expressas por departamentos de polícia e agências governamentais em relação aos riscos de violência politicamente alimentada, de acordo com Wojcicki.

Ela achou importante manter os líderes mundiais nos mesmos padrões que todos os outros no YouTube, raciocinando que é “um caminho muito perigoso dizer que algumas pessoas têm passe livre” quando se trata de quebrar as regras de conteúdo.

A empresa de propriedade do Google tem enfrentado críticas por sua resposta lenta após a violência em Washington, bem como a proliferação de teorias da conspiração na plataforma.

Trump foi banido de outras plataformas online, incluindo Twitter e Facebook. Um conselho independente criado pelo Facebook está revisando a decisão da rede social líder.

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