Melatonina

Melatonina: da bioquímica às aplicações terapêuticas


A melatonina (N-acetil-5-metoxitriptamina) é uma molécula evolucionária altamente conservada que desempenha um papel importante no transporte de informações do relógio e do calendário para todos os organismos vivos, incluindo o homem. O hormônio é sintetizado principalmente pela glândula pineal e, em menor grau, pelos tecidos extrapineais – como a retina, a glândula de Harder e o trato gastrointestinal. O sistema gerador de melatonina é caracterizado por três características básicas: (1) fotossensibilidade, (2) ritmicidade diurna (ou circadiana) (com níveis mais altos de produção de hormônio ocorrendo à noite no escuro) e (3) diminuição relacionada à idade em sua atividade. Esta revisão pesquisa dados sobre a regulação da biossíntese rítmica da melatonina por uma série de fatores, como marca-passo circadiano, luz, neurotransmissores, moléculas de segundo e terceiro mensageiro. Desenvolvimentos recentes no campo dos receptores de melatonina também são apresentados. Por fim, são discutidas as propriedades fisiológicas e terapêuticas da melatonina, com ênfase especial nas possíveis aplicações desse composto no tratamento dos distúrbios do sono do ritmo circadiano.



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