Melatonina

Medição de melatonina em fluidos corporais: padrões, protocolos e procedimentos


Antecedentes e objetivo: O ritmo circadiano da melatonina na saliva ou plasma, ou do metabólito da melatonina 6-sulfatoximelatonina (a6MTs) na urina, é uma característica definidora da função do núcleo supraquiasmático (SCN), o marcapasso oscilatório endógeno do corpo. O objetivo principal desta revisão é verificar os benefícios clínicos e as limitações das metodologias atuais empregadas para a detecção e quantificação da melatonina em fluidos e tecidos biológicos.

Identificação de dados: Uma busca na literatura de língua inglesa (Medline) e uma revisão sistemática dos artigos publicados foram realizadas.

Seleção de estudo: Artigos que especificaram a metodologia de quantificação da melatonina e indicaram o propósito clínico foram escolhidos para inclusão na revisão.

Extração de dados: Os autores avaliaram criticamente as questões metodológicas associadas a várias ferramentas e técnicas (por exemplo, padrões, protocolos e procedimentos).

Resultados da síntese de dados: As medições de melatonina são úteis para avaliar problemas relacionados ao início ou ao término do sono e para avaliar atrasos de fase ou avanços de ritmos em indivíduos aprisionados. Eles também se tornaram uma importante ferramenta para o diagnóstico psiquiátrico, sendo seu uso recomendado para tipagem de fase em pacientes que sofrem de distúrbios do sono e do humor. Além disso, tem havido um interesse contínuo no uso da melatonina como marcador de neoplasias da região pineal. As reduções da melatonina, como as encontradas com o envelhecimento ou após a pinealectomia, podem causar alterações no ciclo vigília / sono. O desenvolvimento de métodos sensíveis e seletivos para a detecção precisa da melatonina em tecidos e fluidos tem demonstrado cada vez mais ter relevância direta para a tomada de decisão clínica.

Conclusões: Devido à baixa concentração de melatonina, bem como à coexistência de vários outros compostos no sangue, a determinação rotineira de melatonina tem sido um desafio analítico. As evidências disponíveis indicam, no entanto, que esses desafios podem ser superados e, conseqüentemente, que a avaliação da presença e atividade da melatonina pode ser uma ferramenta acessível e útil para o diagnóstico clínico.



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