Cúrcuma

Mecanismos moleculares subjacentes aos efeitos terapêuticos mediados pela curcumina no diabetes tipo 2 e câncer


A crescente prevalência de doenças relacionadas à idade, especialmente diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e câncer, tornou-se um problema global de saúde e economia. Devido à natureza multifatorial de ambas as doenças, sua fisiopatologia não é totalmente compreendida até o momento. Evidências contundentes indicam que o aumento do estresse oxidativo, resultante de um desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e sua eliminação por mecanismos de defesa antioxidante, bem como do estado pró-inflamatório, contribui para o desenvolvimento e progressão das doenças. Curcumina (CUR; diferuloilmetano), um polifenol bem conhecido derivado dos rizomas da cúrcuma Curcuma longa, tem atraído muita atenção como um composto natural com propriedades antidiabéticas e anticâncer benéficas, em parte devido às suas ações antioxidantes e antiinflamatórias. Embora esse composto polifenólico seja cada vez mais reconhecido por seu crescente número de efeitos protetores à saúde, os mecanismos moleculares precisos pelos quais ele reduz os eventos patológicos relacionados ao diabetes e ao câncer não foram totalmente desvendados. Portanto, o CUR é objeto de intensas pesquisas nas áreas de Diabetologia e Oncologia como um candidato potencial no tratamento tanto do DM2 quanto do câncer, principalmente porque as opções terapêuticas atuais para seu tratamento não são satisfatórias na clínica. Nesta revisão, resumimos o progresso recente feito nos alvos moleculares e nas vias envolvidas nas atividades antidiabética e anticâncer do CUR que são responsáveis ​​por seus efeitos benéficos à saúde.



Source link

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *