Melatonina

Luz durante a escuridão e câncer: relações na fotorrecepção circadiana e biologia tumoral


A relação entre fototransdução circadiana e processos regulados circadianos é pouco compreendida. A melatonina, comumente um marcador de fase circadiana, pode desempenhar um papel direto em uma miríade de processos fisiológicos. O ritmo circadiano de secreção de melatonina pineal é regulado pelo núcleo supraquiasmático hipotalâmico (SCN). Sua fonte neural de entrada de luz é um subconjunto exclusivo de células ganglionares da retina intrinsecamente fotossensíveis que expressam melanopsina, o fotopigmento circadiano primário em roedores e primatas. Os espectros de ação da supressão da melatonina pela luz mostraram que a luz na faixa de 446-477 nm, distinta do pico de sensibilidade do sistema visual, é ideal para estimular o sistema circadiano humano. O câncer de mama é a doença oncológica cuja relação com as flutuações do ritmo circadiano talvez tenha sido mais extensivamente estudada. Os dados empíricos têm apoiado cada vez mais a hipótese de que o maior risco de câncer de mama em países industrializados é parcialmente devido ao aumento da exposição à luz durante a noite. Estudos de biologia tumoral implicam a melatonina como um mediador potencial desse efeito. No entanto, a causalidade entre os fatores de estilo de vida e a biologia do tumor circadiano permanece indefinida e provavelmente reflete uma variabilidade significativa com o contexto fisiológico. A investigação empírica rigorosa e contínua sobre a fisiologia e as implicações clínicas desses aspectos habituais e integrados da vida é altamente justificada neste momento.



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