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Kim Jong Un adverte sobre ‘clima anormal’, ordena reforma de terras | Noticias do mundo


O líder norte-coreano Kim Jong Un pediu às autoridades do partido que investiguem grandes projetos de terra depois que as inundações de um “clima anormal” nos últimos anos ajudaram a empurrar seu estado para uma das piores carências de alimentos sob seu governo.

Kim disse em uma reunião do gabinete político de seu governante Partido dos Trabalhadores da Coréia para colocar todos os esforços para trazer a safra atual e “fazer um avanço na resolução do problema alimentar do povo”, informou a Agência Central de Notícias da Coréia oficial na sexta-feira. Ele também queria “impulsionar enormes projetos de reconstrução da natureza”, para mitigar os danos causados ​​por enchentes e tufões, disse.

O líder norte-coreano emitiu raros avisos sobre lutas econômicas e escassez de alimentos nos últimos meses, talvez para preparar seu povo para os tempos difíceis que virão. Mas Kim até agora não mostrou nenhuma indicação de que esteja disposto a se sentar para discutir com o governo do presidente dos EUA Joe Biden sobre a redução de seu arsenal nuclear em troca de incentivos econômicos.

A Coreia do Norte está enfrentando sua pior escassez de alimentos em mais de uma década, disse em um relatório às Nações Unidas há alguns meses, avisando o mundo que Pyongyang está se preparando para um de seus maiores desafios domésticos desde que Kim assumiu o poder no final de 2011. Kim disse aos líderes do partido que os perigos do que ele chamou de clima anormal aumentaram nos últimos anos.

Insegurança alimentar

A perene escassez de alimentos na Coréia do Norte foi agravada por tufões em 2020 que destruíram plantações e a decisão de Kim de fechar as fronteiras por causa da Covid, pondo um freio no pouco comércio legal que possui. De acordo com o Programa Mundial de Alimentos da ONU, cerca de 40% da população da Coreia do Norte está subnutrida, acrescentando que “a insegurança alimentar e a desnutrição são generalizadas”.

Ao tornar seus problemas públicos, Kim pode estar enviando um sinal ao governo Biden para permitir mais assistência por meio de organizações internacionais como o Programa Mundial de Alimentos.

Na reunião do partido, Kim também pediu às autoridades que atribuam “importância fundamental” ao reforço da prevenção de epidemias, “devido ao agravamento da crise de saúde mundial”, disse a KCNA. A decisão de Kim de fechar as fronteiras no início da pandemia parece ter tornado a alimentação da Coreia do Norte ainda mais terrível.

A Coréia do Norte afirma que não houve casos de Covid-19, mas autoridades dos Estados Unidos, Japão e outros duvidam muito da afirmação. Enquanto isso, Kim evitou ofertas de vacinas por meio do programa Covax, apoiado pela Organização Mundial de Saúde, aparentemente porque não está disposta a seguir as instruções e regras da organização.

A Coreia do Norte rejeitou recentemente a oferta da Covax de fornecer cerca de 3 milhões de doses de vacinas contra o Sinovac, de acordo com o NK News na quarta-feira.



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