Saúde

Guia dos pais para conversar com crianças e adolescentes sobre sexo


Os pais influenciam mais as atitudes dos filhos sobre sexo e relacionamentos do que imaginam. É um mito que todos os adolescentes evitem conversar com os pais sobre sexo e namoro. De fato, muitos jovens querem mais orientação.

Em um novo relatório baseado em pesquisas com mais de 2.000 estudantes do ensino médio e universitários nos Estados Unidos, pesquisadores da Universidade de Harvard argumentam que muitos pais se preocupam demais com uma cultura de conexão de jovens que realmente não existe. Não são apenas alguns jovens que fazem sexo casual, mas a maioria nem se interessa por isso.

Em vez disso, os pesquisadores descobriram que adolescentes e adultos jovens estão confusos e ansiosos sobre como desenvolver relacionamentos românticos saudáveis. Pior ainda, eles descobriram que o assédio sexual e a misoginia são difundidos entre os jovens, e as taxas de agressão sexual são altas.

A solução? Segundo os pesquisadores, os pais precisam ter conversas mais profundas com os filhos sobre amor, sexo e consentimento, entre outros tópicos importantes.

O relatório sugere que os jovens aceitariam essa orientação dos pais. Cerca de 70% dos entrevistados disseram que gostariam que seus pais tivessem conversado com eles sobre os aspectos emocionais do namoro.

A maioria também nunca havia conversado com os pais sobre aspectos básicos do consentimento sexual, como “ter certeza de que seu parceiro quer fazer sexo e que é confortável em fazê-lo antes de fazer sexo”.

Mas muitos pais sentem incerteza sobre como – e quando – falar com os filhos sobre sexo e tudo o que se passa com ele.

É uma discussão que precisa começar muito antes do início da puberdade, diz o educador em sexualidade Logan Levkoff, PhD. “É nossa responsabilidade falar sobre sexualidade e sexo desde o nascimento”, explicou ela.

Levkoff, que não participou da pesquisa de Harvard, enfatiza a importância de conversar com as crianças sobre todos os tópicos sutis que envolvem o sexo – como papéis de gênero, habilidades de comunicação e relacionamentos saudáveis.

A boa notícia é que essas discussões não precisam ser desconfortáveis ​​para ninguém envolvido.



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