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Greta Thunberg entre jovens ativistas que pedem assento na cúpula da ONU COP26


Jovens ativistas que participam das negociações climáticas desta semana em Milão estão pedindo um lugar à mesa durante a próxima cúpula da ONU COP26 em Glasgow para ter uma palavra a dizer sobre como as decisões que moldam seu futuro são tomadas.

Milhares de jovens ativistas, incluindo a sueca Greta Thunberg, convergiram para Milão nesta semana para ter suas vozes ouvidas e pôr fim ao que ela descreveu como “30 anos de blá-blá-blá” nas quase três décadas de negociações climáticas.

“O que realmente queremos é que façamos parte do processo de tomada de decisão para poder escrever os documentos, para poder ter nossos pensamentos canalizados lá”, disse Eduarda Zoghbi, 28, delegada do Brasil, à Reuters.

Na quarta-feira, eles apresentaram uma lista de propostas para inclusão na agenda da COP26 que será examinada pelos ministros do clima e energia nos próximos dias.

“Definitivamente, nossos pensamentos precisam ser compartilhados … nós somos as gerações futuras”, disse Hoor Ahli, de 16 anos, dos Emirados Árabes Unidos.

Espiral

A preocupação deles é que muito foi prometido, mas pouco feito para combater o aquecimento global. Esses temores foram exacerbados por um relatório da ONU em agosto, que advertiu que a situação estava perigosamente perto de uma espiral fora de controle.

A conferência de Glasgow visa garantir uma ação climática mais ambiciosa de quase 200 países que assinaram o Acordo de Paris de 2015 e concordaram em tentar limitar o aquecimento global causado pelo homem a 1,5 grau Celsius.

“Minha mensagem para os líderes mundiais é que eles incluam os jovens”, disse Zoghbi, acrescentando que cada delegado representava os desafios específicos enfrentados pelos países como resultado da mudança climática.

Entre eles estava Jeremy Raguain, 27, das Seychelles, que pediu mais financiamento para estados menores, e Achana Soreng, 25, membro da tribo Kharia no leste da Índia, que defendeu mais direitos para as comunidades indígenas no debate.

“Precisamos dessas opiniões refletidas nos textos principais e precisamos que os líderes nos ouçam”, disse Zoghbi. – Reuters



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