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França se move contra grupos muçulmanos ‘radicais’, diz ministro | Noticias do mundo


Um terço dos 89 locais de culto “suspeitos de serem radicais” e sinalizados pelos serviços de inteligência foram controlados desde novembro de 2020, disse ele ao jornal Le Figaro.

AFP |

PUBLICADO EM 29 DE SETEMBRO DE 2021 06:11 IST

A França está se preparando para fechar seis mesquitas e desmantelar várias associações suspeitas de produzir propaganda islâmica radical, disse o ministro do Interior, Gerard Darmanin, na terça-feira.

Um terço dos 89 locais de culto “suspeitos de serem radicais” e sinalizados pelos serviços de inteligência foram controlados desde novembro de 2020, disse ele ao jornal Le Figaro.

Destes, a ação para fechar seis – em cinco departamentos diferentes em toda a França – foi lançada, disse ele.

As autoridades também solicitariam a dissolução das editoras islâmicas Nawa e da Liga de Defesa Negra da África (LDNA).

Nawa, com sede na cidade de Ariege, no sul da França, “incita o extermínio dos judeus e legitima o apedrejamento de homossexuais”, disse Darmanin.

O LDNA, os organizadores de um protesto contra a violência policial em frente à embaixada dos Estados Unidos em Paris em junho do ano passado, “apela ao ódio e à discriminação”, disse ele.

“No ano que vem, outras 10 associações vão ser objeto de processo de dissolução, quatro delas no mês que vem”, disse.

Na semana passada, o Conselho de Estado, o mais alto tribunal administrativo da França, aprovou a ação do governo para dissolver o Coletivo contra a Islamofobia na França (CCIF) e a cidade de Baraka.

O governo agiu após o assassinato do professor Samuel Paty em outubro de 2020.

Paty foi alvo de uma campanha online contra ele por ter mostrado caricaturas polêmicas do Profeta Maomé publicadas pela revista satírica Charlie Hebdo durante uma aula de educação cívica.

Darmanin também disse que pediu aos prefeitos regionais que recusassem qualquer autorização de residência para imãs enviados por um país estrangeiro.

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