Facções rivais da Líbia apóiam governo de unidade antes das eleições de dezembro
Políticos líbios confirmaram um governo recém-nomeado na quarta-feira para liderar o país destruído pela guerra nas eleições até o final do ano.
O governo do primeiro-ministro indicado, Abdul Hamid Dbeibah, substitui duas administrações rivais que governam o país do Norte da África há anos.
Mais de 130 membros da Câmara dos Representantes participaram de deliberações de dois dias na cidade costeira de Sirte.
A confirmação veio depois que Dbeibah apresentou, na semana passada, sua proposta de gabinete ao presidente da Câmara Aguila Saleh.
Dbeibah, um poderoso empresário da cidade de Misrata, foi nomeado no mês passado para liderar o ramo executivo de um governo interino que também inclui um Conselho Presidencial de três membros presidido por Mohammad Younes Menfi, um diplomata líbio do leste do país.
O governo de transição deve liderar o país nas eleições, marcadas para 24 de dezembro, de acordo com um roteiro mediado pela ONU.
O gabinete proposto por Dbeibah inclui 33 ministros e dois vice-primeiros-ministros que, segundo ele, são representantes das diferentes áreas geográficas e segmentos sociais da Líbia.
A Líbia, rica em petróleo, mergulhou no caos depois que um levante apoiado pela Otan em 2011 derrubou e matou o ditador Muammar Gaddafi.
O país foi dividido entre dois governos, um no leste e outro no oeste, cada um apoiado por uma vasta gama de milícias, além de potências estrangeiras.
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