Ômega 3

Explorando ácidos graxos ômega-3, enzimas e biodiesel produzindo thraustochytrids da biodiversidade marinha australiana e indiana


O ambiente marinho abriga uma vasta diversidade de microrganismos, muitos dos quais são únicos e têm potencial para produzir materiais comercialmente úteis. Portanto, a biodiversidade marinha do habitat australiano e indiano foi explorada para produzir novos bioativos e enzimas. Dentre estes, os traustocitrídeos coletados em habitats indianos mostraram-se ricos em ácidos graxos saturados (SFAs) e ácidos graxos monoinsaturados (MUFAs), constituindo juntos 51-76% dos ácidos graxos totais (TFA). Os thraustochytrids indianos e australianos ocupam posições separadas no dendrograma, mostrando diferenças significativas nos perfis de ácidos graxos nesses dois conjuntos de cepas de thraustochytrids. Em geral, as cepas australianas tinham um conteúdo mais alto de ácido docosahexaenóico (DHA) do que as cepas indianas com DHA a 17-31% de TFA. Uma gama de atividades enzimáticas foi observada nas cepas, com cepas australianas mostrando níveis gerais mais elevados de atividade enzimática, com exceção de uma cepa indiana (DBTIOC-1). A análise comparativa do perfil de ácidos graxos de 34 cepas revelou que os thraustochytrids indianos são mais adequados para a produção de biodiesel, uma vez que essas cepas têm maior teor de ácidos graxos para a produção de biodiesel (FAB, 76%) do que os thraustochytrids australianos, enquanto as cepas australianas são mais adequadas para o ômega -3 (40%) produção.

Palavras-chave: Biorrefinaria de algas; Bioativos; Produção de biodiesel; Microalgas marinhas; Schizochytrium.



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