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Ex-juiz da Suprema Corte é suspeito de assassinato do presidente Jovenel Moise no Haiti, diz polícia | Noticias do mundo


Em meio a uma caçada humana internacional por mercenários e mentores, a polícia do Haiti levantou novas acusações contra uma ex-juíza da Suprema Corte por suas ligações com o assassinato do presidente Jovenel Moise. A polícia disse que a juíza, Wendelle Coq-Thelot, conheceu alguns mercenários colombianos acusados ​​de matar Moise, informou a agência de notícias Reuters.

Moise, que assumiu o cargo um ano depois de ser eleito em 2016, vinha alegando que seu mandato presidencial terminaria em 2022, postura apoiada pelos EUA, ONU e Organização dos Estados Americanos.

No entanto, a oposição queria que Moise renunciasse em fevereiro, citando um dispositivo constitucional que define o relógio quando um presidente é eleito, não quando ele assume o cargo.

Coq-Thelot foi deposto em fevereiro junto com outros dois juízes depois que Moise alegou que um golpe estava sendo planejado contra ele. No início desta semana, a polícia haitiana emitiu um mandado de prisão contra o ex-juiz da Suprema Corte.

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A inspetora-geral Marie Michelle Verrier, porta-voz da Polícia Nacional do Haiti, disse a repórteres que mercenários colombianos e haitianos-americanos presos no caso de assassinato de Moise indicaram que se encontraram com Coq-Thelot duas vezes em sua casa.

“Essas pessoas deram à (polícia) detalhes de documentos assinados durante as reuniões na casa da Sra. Coq”, disse Verrier.

O porta-voz disse que a polícia fez batidas na casa principal do ex-juiz e em outras residências no campo, mas seu paradeiro permanece desconhecido. Um cartaz de procurado para Coq-Thelot também foi lançado, de acordo com a Reuters.

Embora a polícia haitiana tenha prendido vários supostos membros do “esquadrão de assassinato” formado por colombianos e americanos em conexão com o assassinato de Moise, eles ainda não identificaram os autores e o motivo do assassinato.

O ministro da Defesa colombiano, Diego Molano, disse que pelo menos seis supostos mercenários parecem ser ex-soldados colombianos. O presidente colombiano, Ivan Duque, garantiu ao primeiro-ministro haitiano interino, Claude Joseph, a “colaboração de seu país no avanço da investigação”.

(Com informações da Reuters)



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