Cúrcuma

Ervas e formulações medicinais indianas para a doença de Alzheimer, do conhecimento tradicional à avaliação científica


O comprometimento cognitivo, associado ao envelhecimento, estresse, hipertensão e vários distúrbios neurodegenerativos, incluindo doença de Parkinson e epilepsia, é um grande problema de saúde. A presente revisão enfoca a doença de Alzheimer (DA), uma vez que é a causa mais importante de comprometimento cognitivo. É caracterizada por perda progressiva de memória, déficits de linguagem, depressão, agitação, distúrbios de humor e psicose. Embora as marcas da DA sejam disfunção colinérgica, placas β-amilóides e formação de emaranhados neurofibrilares, ela também está associada a desarranjos de outros neurotransmissores, níveis elevados de produtos finais de glicação avançada, dano oxidativo, neuroinflamação, fatores genéticos e ambientais. Por um lado, essa etiopatologia complexa torna a resposta aos fármacos comumente usados, como o donepezila, a rivastigmina, a galantamina e a memantina, menos previsível e freqüentemente insatisfatória. Por outro lado, favorece o uso de fitoterápicos devido à sua atividade antioxidante e antiinflamatória inespecífica e inibitória da colinesterase específica. A popularidade dos medicamentos fitoterápicos também está aumentando devido à sua eficácia, segurança e acessibilidade econômica. No presente artigo, as evidências experimentais e clínicas foram revisadas para vários medicamentos fitoterápicos indianos, como centelha asiática, Bacopa Monnieri, Curcuma longa, Clitoria Ternatea, Withania somnifera, Celastrus paniculatus, Evolvulus alsinoides, Desmodium gangeticum, Eclipta alba, Moringa oleifera e Convolvulus pluricaulis, que têm demonstrado potencial em comprometimento cognitivo. Algumas formulações de ervas comumente disponíveis para perda de memória na Índia também foram revisadas.

Palavras-chave: Doença de Alzheimer; comprometimento cognitivo; medicina complementar e alternativa; fitoterapia; memória.



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