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Eleitores suíços decidem proibição de coberturas faciais


Os eleitores suíços estão decidindo sobre uma proposta de extrema direita para proibir o uso de coberturas faciais quando forem às urnas no domingo, em um referendo considerado como um teste de atitude em relação aos muçulmanos.

A proposta sob o sistema suíço de democracia direta não menciona o Islã diretamente e também visa impedir que manifestantes violentos usem máscaras, mas políticos, mídia e ativistas locais a apelidaram de proibição da burca.

Pesquisas de opinião sugeriram que a medida poderia ser aprovada por pouco e a proibição se tornaria lei.

“Na Suíça, nossa tradição é mostrar a cara. Isso é um sinal de nossas liberdades básicas”, disse Walter Wobmann, presidente do comitê do referendo e membro do Parlamento pelo Partido do Povo Suíço, antes da votação.

Ele chamou as coberturas faciais de “um símbolo desse Islã político extremo que se tornou cada vez mais proeminente na Europa e que não tem lugar na Suíça”.

A proposta é anterior à pandemia Covid-19, que obrigou todos os adultos a usar máscaras em muitos locais para evitar a propagação da infecção. Reuniu o apoio necessário para desencadear um referendo em 2017.

A proposta agravou a relação tensa da Suíça com o Islã depois que os cidadãos votaram em 2009 para proibir a construção de novos minaretes. Dois cantões já têm proibições locais de coberturas faciais.



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