Cúrcuma

Efeitos neuroprotetores da curcumina via indução de autofagia em modelos de Parkinson com 6-hidroxidopamina


A curcumina, um composto polifenólico extraído da curcuma longa, atua como matéria atóxica com efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios, além de atividades antiproliferativas. Aqui, nossa pesquisa teve como objetivo explorar os efeitos neuroprotetores da curcumina tanto no modelo de rato lesionado com 6-hidroxidopamina (6-OHDA) da doença de Parkinson (DP) in vivo quanto nas células PC12 lesionadas com 6-OHDA in vitro. In vitro, 6-OHDA causou uma diminuição distinta na viabilidade celular de células PC12 (150 μM). Com a incubação de curcumina (1 μM), a apoptose induzida por 6-OHDA foi suprimida, aumentando os marcadores de autofagia (LC3-II/LC3-I, Beclin-1) e inibindo fósforo-AKT/AKT, fósforo-mTOR/mTOR. In vivo, a curcumina (50 mg/kg) reduziu o acúmulo de a-sinucleína e levou a maiores pontuações de incapacidade parkinsoniana em ratos com DP com lesão de 6-OHDA, contribuindo para a indução de autofagia através da inibição da via de sinal AKT/mTOR. Além disso, o tratamento com inibidores de autofagia, como 3-MA e cloroquina, aboliu os efeitos neuroprotetores da curcumina como evidência de autofagia comprometida e declínio do comportamento motor em ratos com DP. Em conclusão, o presente estudo demonstrou que a curcumina reprimiu a morte celular PC12 in vitro e melhorou os escores de incapacidade parkinsoniana in vivo inibindo a via de sinalização AKT/mTOR que mediada pela autofagia, indicando um valor potencial da curcumina na intervenção terapêutica da doença de Parkinson.

Palavras-chave: AKT/mTOR; Autofagia; Curcumina; Neuroproteção; Mal de Parkinson.



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