Ômega 3

Dieta mediterrânea como uma educação nutricional e guia dietético: equívocos e o papel negligenciado de alimentos consumidos localmente e plantas verdes selvagens


Em meados do século anterior, o Estudo dos Sete Países revelou pela primeira vez os benefícios para a saúde da dieta tradicional de Creta. A dieta cretense foi subsequentemente usada como base para formar a mundialmente conhecida ‘dieta mediterrânea’. Este esquema alimentar foi visualizado como uma pirâmide alimentar, com o objetivo de constituir uma ferramenta de educação nutricional e um guia para o público em geral e comunidade científica. No entanto, a forma como este guia dietético foi percebido pelo público e, em certos casos, pela comunidade científica pode ser simplificada demais. Do ponto de vista nutricional, algumas das partes negligenciadas desta dieta dizem respeito ao papel de verduras silvestres, ervas, nozes, figos e caracóis consumidos localmente, todos fontes de ácidos graxos n-3. Os alimentos acima com a adição de peixe fornecem uma proporção n-6: n-3 de 2: 1, enquanto no norte da Europa e nos EUA a mesma proporção é de 10-20: 1. Além disso, o conteúdo de flavonóides e antioxidantes da dieta tradicional cretense pode ter sido subestimado. Apesar do crescente conhecimento sobre o perfil bioprotetor da dieta tradicional cretense, é necessário revisitar a forma como esse conhecimento é transferido ao público, enfatizando a importância de alguns alimentos e nutrientes negligenciados.



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