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Delegação da ONU visitará a remota ilha de Bangladesh desde que Rohingya se mudou


Uma delegação da Organização das Nações Unidas (ONU) iniciará na quarta-feira uma visita de três dias a uma ilha remota da Baía de Bengala, para onde Bangladesh transferiu mais de 13 mil refugiados muçulmanos rohingya desde dezembro, apesar das críticas de grupos de direitos humanos.

Bangladesh quer eventualmente transferir 100.000 dos mais de 1 milhão de refugiados que vivem em campos superlotados de fronteira para a ilha de Bhasan Char, que emergiu do mar há apenas duas décadas e é considerada vulnerável a inundações.

“Esta visita inicial de três dias reunirá especialistas de agências da ONU envolvidos na resposta aos refugiados Rohingya em Bangladesh”, disse a agência de refugiados da ONU à Reuters por e-mail.

“A visita examinará a situação atual e as instalações em Bhasan Char, avaliará as necessidades dos refugiados Rohingya realocados ali, bem como discutirá com as autoridades e outros que atualmente trabalham em Bhasan Char.”

A Organização das Nações Unidas disse anteriormente que não tinha permissão para realizar uma avaliação técnica e de segurança da ilha e não estava envolvida na transferência de refugiados para lá.

Bangladesh diz que a realocação é voluntária, mas alguns membros do primeiro grupo a ser transferido disseram que foram coagidos.

Os Rohingya, um grupo minoritário que fugiu da violência em Mianmar, de maioria budista, não tem permissão para sair da ilha, que fica a várias horas de viagem do porto ao sul.

Bangladesh descartou as preocupações com a segurança na ilha, citando a construção de defesas contra enchentes, bem como moradia para 100.000 pessoas, hospitais e centros de ciclones.

O relatório também afirma que a superlotação nos campos de refugiados alimenta o crime, enquanto alguns Rohingya afirmam que a violência frequente nos campos os levou a se mudarem.

“Esperamos que isso remova quaisquer preocupações que a ONU tenha sobre a realocação e eles se envolvam na realocação e forneçam ao povo Rohingya o apoio de que precisam”, disse um alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores.



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