Daimler da Alemanha cortará pelo menos 10.000 empregos em três anos
A montadora alemã Daimler disse que planeja cortar pelo menos 10.000 empregos em todo o mundo até o final de 2022.
Ela planeja não preencher alguns cargos vagos e oferecer pacotes de indenização na Alemanha para reduzir os empregos administrativos.
Em 14 de novembro, a empresa havia dito que planeja cortar custos em 1,4 bilhão de euros (1,19 bilhão de libras) cortando todas as décimas posições gerenciais e por meio de outras medidas, mas não deu detalhes.
Um comunicado divulgado na sexta-feira disse que a Daimler concordou com seu conselho de empregados em princípios para diminuir a estrutura da empresa e os dois lados trabalharão nos detalhes da implementação nas próximas semanas.
Ele afirmou no comunicado que a empresa, que emprega cerca de 300.000 pessoas, pretende cortar "milhares" de empregos em todo o mundo ao longo de três anos.
Wilfried Porth, chefe de pessoal, especificou que um número baixo de cinco dígitos será enviado, informou a agência de notícias dpa.
"Tornaremos as medidas o mais socialmente responsáveis possível", disse Porth.
Daimler disse que, além da unidade de corte de empregos, haverá ofertas para os funcionários reduzirem o tempo de trabalho semanal, enquanto a empresa estenderá apenas contratos com validade "muito restritiva" para trabalhadores administrativos temporários.
O CEO Ola Kallenius disse a repórteres em meados de novembro que as especificações mais rígidas da União Européia sobre emissões de dióxido de carbono e a transição para mais veículos elétricos estão pressionando os resultados da empresa sediada em Stuttgart.
Ele disse que a Daimler também estava sendo prejudicada na guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, com novas tarifas sendo impostas aos carros fabricados nos EUA e exportados para a China.
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