Cúrcuma

Curcumina: novos insights sobre um ingrediente antigo contra o câncer


Pacientes com câncer freqüentemente usam medicina complementar. Curcumina (CUR) e seus derivados (do extrato de Curcuma longa L.) representam alguns dos mais usados, com uma longa história na medicina tradicional asiática. Foi demonstrado que o CUR, tanto in vitro quanto in vivo, tem efeitos antiinflamatórios significativos, potencialmente neutralizando a inflamação promotora do câncer, que é uma marca registrada do câncer. CUR modula uma infinidade de vias de sinalização em células cancerosas, compreendendo o NF-κB (fator nuclear k-light-chain-enhancer de células B ativadas), o JAK / STAT (Janus-Kinase / Transdutores de Sinal e Ativadores de Transcrição), e as vias do TGF-β (fator de crescimento transformador-β). Além disso, a CUR confere propriedades de receptores de elétrons, que desestabilizam espécies radicais de oxigênio (ROS), explicando seus efeitos antioxidantes e antiapopotóticos. Embora o CUR tenha uma baixa biodisponibilidade, seu papel no tratamento avançado do câncer e cuidados de suporte foi abordado em vários ensaios clínicos. Após resultados promissores em estudos de fase I⁻II, vários estudos de fase III em diferentes indicações estão em andamento para testar os efeitos anticâncer diretos. Além disso, o CUR exerce efeitos benéficos na neurotoxicidade, cardiotoxicidade, nefrotoxicidade, hemato-toxicidade e outros relacionados ao tratamento do câncer. Formulações galênicas mais eficientes são testadas para otimizar a usabilidade do CUR no tratamento do câncer. Esta revisão deve fornecer uma visão abrangente da ciência básica e dados pré-clínicos e clínicos sobre CUR no campo da oncologia.

Palavras-chave: anti-inflamação; antioxidantes; tratamento do câncer; Medicina complementar; curcumina; cuidados de suporte.



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