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Conferência episcopal para discutir o afrouxamento da tradição do celibato


Uma conferência de bispos católicos em Roma está marcada para discutir se os homens casados ​​devem ser ordenados.

A conferência de três semanas no Vaticano está trabalhando em como desenvolver a fé na Amazônia e discutirá se é hora de afrouxar a tradição de celibato da Igreja.

A Igreja Católica quer espalhar a fé entre as comunidades indígenas da região amazônica, e o Sínodo dos Bispos se reunirá em Roma nas próximas três semanas para uma grande conferência sobre como exatamente fazer isso.

Parte do problema é que não há padres suficientes em áreas remotas; significa que alguns fiéis só veem um sacerdote uma vez por ano.

A sugestão dos bispos da América do Sul e de alguns grupos indígenas é que os critérios para se tornar um "ministro autorizado a celebrar a Eucaristia" sejam diminuídos. Também está sendo sugerido que algumas pessoas nas comunidades das partes mais distantes da região possam fazer missa, mesmo que tenham uma família.

A idéia de ordenar os chamados "viri probati" – homens casados ​​de virtude comprovada – existe há décadas para lidar com a falta de padres e o declínio das vocações em geral.

Mas chamou a atenção do Papa Francisco, o primeiro papa latino-americano da história, graças à sua familiaridade com os desafios que a igreja amazônica enfrenta.

Os bispos do Brasil há muito tempo pressionam a Igreja a considerar a ordenação de viri probati para ministrar em partes remotas da Amazônia, onde, segundo algumas estimativas, há um padre para cada 10.000 católicos.

Aceitar as sugestões e implementá-las marcaria uma ruptura com séculos de tradição para a Igreja.

A questão do celibato tem sido um dos pilares do debate católico, uma vez que é uma disciplina, não uma doutrina e, portanto, pode mudar.

Os defensores da mudança dizem que ela pode ser apoiada por alguns versículos da Bíblia que se referem às práticas da igreja cristã primitiva.

A igreja tem a tradição desde o século 11, imposta em parte para poupar a igreja dos encargos financeiros de prover famílias numerosas e garantir que quaisquer bens do padre passem para a igreja, não para seus herdeiros.

A reunião de 6 a 27 de outubro sobre as necessidades sacramentais e ambientais da Amazônia atrairá bispos da Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.



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