Cúrcuma

Comportamento meiótico e suas implicações na inter-relação entre as espécies do gênero Curcuma (Linnaeus, 1753) (Zingiberaceae)


Neste artigo, a análise meiótica detalhada foi investigada em sete espécies de Curcuma (Linnaeus, 1753) o que pode contribuir significativamente para o nosso entendimento sobre a inter-relação, especiação e evolução das espécies. As espécies foram divididas em dois grupos a saber, Grupo I tendo 2n = 42 (C. comosa Roxburgh, 1810, C. haritha Mangaly & M.Sabu, 1993, C. manga Valeton & Zijp, 1917 e C. motana Roxburgh, 1800) e Grupo II com 2n = 63 (C. caesia Roxburgh, 1810, C. longa Linnaeus, 1753 e C. sylvatica Valeton, 1918). Ambos os grupos apresentam graus variados de associações cromossômicas. As espécies do grupo I mostraram a prevalência de bivalentes, porém quadrivalentes ocasionais além de univalentes também foram encontrados. Cerca de 48% dos PMCs analisados ​​em C. manga mostrou 21 configurações meióticas bivalentes (II), 32% em C. comosa e 16% em C. haritha. As espécies do grupo II como esperado mostraram a presença de trivalentes além de bivalentes, univalentes e quadrivalentes. Cerca de 32% dos PMCs analisados ​​no MI em C. sylvatica mostrou 21 configurações meióticas trivalentes (III), 24% em C. longa e 8% em C. caesia. No geral, a baixa frequência de associações multivalentes em comparação com bivalentes indica que Curcuma é um complexo alopoliploide. Além disso, x = 21 é um número básico muito alto, portanto, sugerimos que o gênero Curcuma evoluiu por hibridização de espécies com diferentes números de cromossomos de 2n = 24 e 18, resultando em uma espécie anfidiplóide dibásica.

Palavras-chave: Poliploidia; anfidiplóide; diversificação; cruzamentos interespecíficos.



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