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Com quase 11,5 milhões de casos, o Brasil ultrapassa a Índia como o segundo país mais atingido pela Covid-19 globalmente


O Brasil ultrapassou a Índia e se tornou o segundo país mais atingido pela pandemia do coronavírus (Covid-19). Com 11.439.250 casos e 277.216 mortes, o Brasil está agora um lugar atrás dos Estados Unidos, que são os mais afetados globalmente, com mais de 30 milhões de casos e 546.605 mortes, segundo dados do worldômetros. O Brasil registrou no sábado 76.178 novos casos e 1.997 mortes e os números indianos de infecções e mortes foram de 24.882 e 140, respectivamente.

O Brasil enfrenta atualmente a pior fase da pandemia. Infecções e mortes aumentaram após os encontros de fim de ano e festividades carnavalescas clandestinas, de acordo com a agência de notícias Bloomberg. Na sexta-feira, a nação latino-americana viu as mortes ultrapassando a marca de 2.000 ou 2.216 pelo terceiro dia consecutivo e 85.663 foram consideradas positivas para a infecção, a segunda maior contagem em um único dia.

Desde 2020, quando a Covid-19 se tornou uma crise de saúde global, o presidente Jair Bolsonaro e seu governo têm sido criticados por não lidarem com a pandemia de maneira adequada. Restrições e restrições no Brasil são diferentes para cidades diferentes e costumam ser atenuadas apenas para serem reimpostas semanas depois, de acordo com a Bloomberg. Ainda não foram estabelecidas normas rígidas para combater o surto e o presidente brasileiro, por outro lado, está dizendo aos governadores para permitir que as atividades empresariais se reabram em todo o país com a lógica de que o tributo econômico da pandemia ofusca os efeitos do doença se as pessoas não vão trabalhar.

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O diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse na sexta-feira que todos os residentes no Brasil deveriam levar a situação a sério e apontou que os países vizinhos podem ser afetados. Falando em uma coletiva de imprensa em Genebra, Tedros afirmou: “A menos que medidas sérias sejam tomadas, a tendência ascendente que está inundando o sistema de saúde e ultrapassando sua capacidade resultará em mais mortes. ”

Enquanto os países correm para administrar doses de vacinas a seus concidadãos com o objetivo de prevenir o ressurgimento do vírus, o Brasil também tem ficado para trás nessa contagem. As inoculações começaram muito tarde no país, com um número limitado de doses, que não eram suficientes nem para administrar aos grupos prioritários. Pouco mais de 4 por cento da população total de 211 milhões foi inoculada até agora.

“O Brasil é um dos poucos países do mundo com capacidade para fazer vacinas e nós queremos isso”, disse Bolsonaro, que se recusou a se vacinar. As doses no país atualmente se limitam ao CoronaVac da China, que está sendo feito pela Sinovac, e aos jabs da farmacêutica britânica-sueca AstraZeneca.

(Com contribuições da agência)



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