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Com a guerra à porta, Moldávia candidata-se à adesão à UE


A presidente da Moldávia, Maia Sandu, assinou um pedido formal para que seu país se junte à União Europeia na quinta-feira, traçando um curso pró-ocidente acelerado pela invasão russa da vizinha Ucrânia.

A decisão de Sandu ocorre dias depois que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, assinou um pedido de adesão imediata à UE, enquanto luta contra as forças invasoras russas.

Moscou se opõe ferozmente à expansão oriental da UE e especialmente da Otan, que vê como uma ameaça direta à sua própria segurança nacional.

Sandu, o primeiro-ministro e o presidente do parlamento assinaram o documento durante um briefing na capital Chisinau, onde políticos pró-Rússia e pró-UE disputam o controle desde que a Moldávia conquistou a independência da União Soviética em 1991.

“Demorou 30 anos para a Moldávia atingir a maturidade, mas hoje o país está pronto para assumir a responsabilidade por seu próprio futuro”, disse Sandu, antes de entregar o documento assinado às câmeras de televisão.

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“Queremos viver em paz, prosperidade, fazer parte do mundo livre. Enquanto algumas decisões levam tempo, outras devem ser tomadas de forma rápida e decisiva, aproveitando as oportunidades que surgem com um mundo em mudança”, disse ela.

O pedido será enviado a Bruxelas nos próximos dias, disse ela.

As negociações para aderir à UE – que Chisinau e Kiev ainda nem começaram – normalmente levam muitos anos, já que o país candidato alinha sua legislação com a do bloco de 27 nações.

Os líderes da UE podem discutir o pedido da Ucrânia em uma cúpula informal no próximo mês, disseram diplomatas.



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