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China tentando usar formas de ‘sabotagem’ infra digital das nações: Relatório | Noticias do mundo


A China está tentando usar formas “coercitivas” para sabotar a infraestrutura digital das nações que estão menos preocupadas com a crescente ameaça de Pequim, informou a Voice Against Autocracy. O relatório disse ainda que a expansão tecnológica da China está sendo liderada por empresas chinesas que estão assumindo a vigilância global em todo o mundo, informou a Voice Against Autocracy.

Empresas de telecomunicações chinesas como Huawei, Hik vision, ZTE Corps e outras nos últimos 10 anos foram financiadas pelo Partido Comunista Chinês. De acordo com o relatório Voice Against Autocracy, “a China, com seus objetivos peculiares, está tentando contornar o obstáculo de convencer as nações a confiar sua ascensão, mas, ao contrário, está no caminho de usar meios coercitivos para sabotar a infraestrutura digital das nações que estão menos preocupadas com a crescente ameaça chinesa.”

De acordo com o relatório, a Huawei controla cerca de 30% do mercado global de infraestrutura de telecomunicações e conseguiu 91 contratos de diferentes cidades ao redor do mundo para desenvolver redes 5G. O aparato estatal chinês vem motivando empresas tecnológicas a se expandirem pelo mundo em setores relacionados à segurança cibernética, vigilância digital, reconhecimento facial habilitado para IA e outros.

O Partido Comunista Chinês aprovou subsídios de até US$ 75 bilhões para a Huawei e cerca de US$ 694 milhões para a Hikvision nos últimos anos. O relatório disse que os subsídios da China a empresas como Huawei e Hikvision resultaram em “muitos suspeitando que uma aquisição global de tecnologia é parte da visão global de dominação do PCC”.

Os subsídios aprovados pelo governo permitiram que essas empresas vendessem seus equipamentos por preços até 30% inferiores aos de seus concorrentes, resultando em uma disrupção no mercado. De acordo com o relatório, o fator preocupante em relação à expansão das empresas de tecnologia chinesas tem sido a ameaça à segurança que elas representam para o país anfitrião.

Recentemente, os Estados Unidos listaram cinco dessas proeminentes empresas chinesas como uma grave “ameaça à segurança nacional, fazendo com que muitas nações recuassem em seus contratos assinados com essas empresas. As empresas mencionadas na lista dos EUA incluem ZTE Corps, Hikvision e Huawei e algumas A maior parte da ameaça vem da legislação interna da China, que tornou obrigatório que essas empresas forneçam qualquer tipo de dado que o PCC exigirá a ser buscado.

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A Lei Nacional de Inteligência da China, introduzida em 2017, exige que cidadãos e instituições domésticas ajudem o governo na coleta de inteligência em assuntos que o Estado considere necessários. Da parte do PCC, é um esforço para coletar dados vitais e sensíveis que podem permitir que ele tenha uma vantagem sobre outras nações. O relatório mencionou a iniciativa ‘Safe City’ desenvolvida pela Huawei “sobre a automação do policiamento por meio de uma câmera de vídeo e outras tecnologias digitalizadas”.

A tecnologia permite monitorar e diagnosticar atividades suspeitas na região. A ‘iniciativa Smart City’ permite o uso de tecnologia de vigilância por vídeo que está trabalhando para automatizar as operações municipais nos governos locais. Especialistas em vigilância e tecnologia alegaram que a tecnologia da Huawei falhou com mais frequência em seu teste de vulnerabilidade e é vulnerável a intromissões de backdoor, de acordo com o relatório Voice Against Autocracy.

A Huawei afirmou ter concluído a criação de cerca de 160 projetos de Smart City em 100 países, que segundo o relatório representam uma ameaça à segurança nacional e são uma violação direta da soberania nacional. Recentemente, um think tank com sede em Washington afirmou que a Huawei estava fazendo avanços no setor de infraestrutura em nuvem. A empresa assinou 70 acordos com 41 nações para a criação de um mecanismo que facilitará a infraestrutura tecnológica.



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