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China pede que ONU atue no conflito Israel-Palestina


A China expressou na quinta-feira um “alto grau de preocupação” com os confrontos mortais entre Israel e palestinos e pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que faça mais para diminuir as tensões e implementar uma solução de dois Estados.

As hostilidades mais intensas em sete anos mataram pelo menos 83 pessoas em Gaza e sete em Israel desde segunda-feira.

Na sexta-feira, o Conselho de Segurança deve realizar outra reunião de emergência depois que Tunísia, Noruega e China solicitaram que o corpo se reúna apesar da resistência dos Estados Unidos, que atua como um escudo diplomático para o aliado Israel.

Uma reunião de emergência anterior, realizada na quarta-feira, terminou sem acordo sobre uma declaração conjunta devido à oposição dos Estados Unidos, disseram diplomatas.

“A China expressa um alto grau de preocupação com a situação atual entre Palestina e Israel”, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Hua Chunying, acrescentando que a China está pronta para redigir e distribuir uma declaração em nome do órgão.

“No entanto, devido à obstrução de países individuais, nenhum acordo foi alcançado até agora”, acrescentou Hua.

“O Conselho de Segurança deve agir, reiterar seu compromisso e firme apoio à solução de dois Estados”.

Um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, a China ocupa a presidência rotativa neste mês.

Pequim é frequentemente criticada pelos Estados Unidos por vetar declarações do Conselho de Segurança, inclusive quando bloqueou uma tentativa de condenar o golpe militar em Mianmar.

A esperada reunião de sexta-feira será pública e incluirá a participação de Israel e dos palestinos, diplomatas disseram à AFP na quarta-feira.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que um enviado dos EUA viajaria ao Oriente Médio em um esforço para acalmar as tensões.



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