China elabora regras sobre análises de segurança para aplicativos que influenciam a opinião pública
Os regulamentos propostos fazem parte de uma campanha promovida pela Ciberespaço Administração da China (CAC) durante o ano passado para aumentar a supervisão das empresas de tecnologia do país.
O público foi convidado a dar feedback sobre o projeto de regras até 20 de janeiro.
As propostas exigirão que os provedores de aplicativos realizem uma avaliação de segurança antes de lançar “novas tecnologias, novos aplicativos e novas funções” capazes de influenciar a opinião ou mobilizar o público.
O CAC não especificou nenhum aplicativo específico ou descreveu o processo de avaliação de segurança, a não ser para dizer que ele deve ser realizado de acordo com as regulamentações nacionais.
As regras propostas se aplicariam a “produção de texto, imagem, voz, vídeo e outras informações”, bem como mensagens instantâneas, disseminação de notícias, comunidades de fóruns, livestreaming e e-commerce, disse o regulador.
O regulador acrescentou que os provedores de aplicativos móveis não devem realizar atividades que ponham em risco a segurança nacional ou forçar os usuários a compartilhar informações pessoais não essenciais.
Os aplicativos de notícias devem obter licenças que concedam permissão para publicar notícias, disse o comunicado.
No ano passado, as autoridades chinesas tornaram as regulamentações mais rígidas em vários setores, que vão desde jogos a imóveis e educação.
O CAC liderou uma série de iniciativas voltadas para o setor de tecnologia do país.
Na terça-feira, o CAC anunciou que implementaria duas novas regras. Uma regra exige que empresas de plataforma com mais de 1 milhão de usuários passem por avaliações de segurança antes de listar no exterior, o que entraria em vigor em fevereiro. A outra regra rege o uso de algoritmos de recomendação pelas empresas, que entraria em vigor em março.
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