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Chefe de direitos da ONU critica violações em Xinjiang, na China, e espera visita


A China reagiu no fórum na quarta-feira às crescentes críticas das potências ocidentais ao tratamento dado às minorias étnicas nas regiões de Xinjiang e Tibete.

Reuters, Genebra

PUBLICADO EM 26 DE FEVEREIRO DE 2021 18:12 IST

A chefe de direitos humanos das Nações Unidas, Michelle Bachelet, disse na sexta-feira que a China está restringindo as liberdades civis e políticas básicas em nome da segurança nacional e das medidas da Covid-19.

“Ativistas, advogados e defensores dos direitos humanos – bem como alguns estrangeiros – enfrentam acusações criminais arbitrárias, detenção ou julgamentos injustos”, disse Bachelet ao Conselho de Direitos Humanos em Genebra.

Mais de 600 pessoas em Hong Kong estão sendo investigadas por participarem de protestos, alguns sob a nova lei de segurança nacional imposta pela China continental à ex-colônia britânica, disse ela.

Relatórios sobre violações, incluindo detenção arbitrária, maus-tratos, violência sexual e trabalho forçado na região de Xinjiang, na China, precisam de avaliação independente, acrescentou ela.

Ativistas e especialistas em direitos da ONU disseram que pelo menos um milhão de muçulmanos estão detidos em campos na remota região oeste de Xinjiang. A China nega os abusos e diz que seus campos oferecem treinamento vocacional e são necessários para combater o extremismo.

A China reagiu no fórum na quarta-feira às crescentes críticas das potências ocidentais ao tratamento dado às minorias étnicas nas regiões de Xinjiang e Tibete e aos cidadãos de Hong Kong.

“Estou confiante de que, por meio de nosso diálogo contínuo, encontraremos parâmetros mutuamente aceitáveis ​​para minha visita à China”, disse Bachelet sobre as negociações com Pequim sobre os termos de uma visita.

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