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Chefe da Otan desconfia do aumento de tropas russas na Bielorrússia em meio à tensão na Ucrânia


O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, expressou preocupação com o fato de a Rússia continuar sua formação militar em torno da Ucrânia e de ter enviado mais tropas e equipamentos militares para a Bielorrússia do que em qualquer momento nos últimos 30 anos.

A Rússia agora tem mais de 100.000 soldados estacionados perto das fronteiras norte e leste da Ucrânia, aumentando a preocupação de que Moscou possa invadir novamente, como fez em 2014, e desestabilizar a economia ucraniana.

Autoridades russas negam que uma invasão esteja planejada.

“Nos últimos dias, vimos um movimento significativo de forças militares russas para a Bielorrússia. Este é o maior destacamento russo lá desde a Guerra Fria”, disse Stoltenberg a repórteres na sede da Otan em Bruxelas.

Ele disse que o número de tropas russas na Bielorrússia provavelmente aumentará para 30.000, com o apoio de forças especiais, caças de última geração, mísseis balísticos de curto alcance Iskander e sistemas de defesa de mísseis terra-ar S-400.

“Então, falamos sobre uma ampla gama de capacidades militares modernas. Tudo isso será combinado com o exercício anual das forças nucleares da Rússia, previsto para este mês”, disse Stoltenberg.

Ele pediu à Rússia que “reduza a escalada” e repetiu os avisos do Ocidente de que “qualquer agressão russa adicional teria consequências graves e custaria caro”.

A Otan não tem intenção de enviar tropas para a Ucrânia caso a Rússia invada, mas começou a reforçar as defesas de países membros próximos – notadamente Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia.

A aliança militar de 30 países também planeja reforçar suas defesas na região do Mar Negro, perto da Bulgária e da Romênia.



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