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Bélgica tentará 14 em 2015 ataques em Paris


A decisão de enviá-los a julgamento foi anunciada em audiência à porta fechada na capital belga e está sujeita a recurso.

AFP

PUBLICADO EM 24 DE FEVEREIRO DE 2021 16:41 IST

A Bélgica vai levar 14 suspeitos a julgamento por supostamente ajudar aqueles que realizaram os ataques em Paris em novembro de 2015, que deixaram 130 pessoas mortas, disse o Ministério Público Federal na quarta-feira.

Os que estão sendo julgados são acusados ​​de transportar, abrigar ou fornecer apoio material aos bombardeiros e pistoleiros que atingiram alvos, incluindo cafés e uma casa de shows popular na capital francesa.

Doze deles serão acusados ​​de “participar das atividades de um grupo terrorista” durante o ataque, disse o porta-voz da promotoria Eric Van Duyse à AFP.

A decisão de enviá-los a julgamento foi anunciada em audiência à porta fechada na capital belga e está sujeita a recurso.

O julgamento poderá ocorrer no segundo semestre de 2021, em Bruxelas.

Os investigadores acreditam que a devastadora carnificina de 2015 em Paris, reivindicada pelo grupo do Estado Islâmico, foi em grande parte planejada na Bélgica, de onde vieram vários dos supostos agressores.

Dois dos suspeitos serão julgados à revelia, depois que se acredita que morreram lutando pelo EI na Síria.

Alguns dos que estão sendo julgados enfrentam acusações ligadas a ajudar o único suposto perpetrador sobrevivente, Salah Abdeslam, a se esconder até que ele foi finalmente localizado e preso em Bruxelas em março de 2016.

Um deles, Abid Aberkane, está sendo julgado por esconder o suspeito jihadista na casa de sua mãe nos últimos dias antes de sua prisão.

Sua mãe estava entre as cinco pessoas que tiveram seus casos encerrados na quarta-feira.

Os outros réus são acusados ​​de pertencerem à comitiva em torno de Abdelslam e dos agressores que realizaram os atentados a bomba em Bruxelas em 2016, que deixaram 32 mortos na pior atrocidade de paz do país.

A França deve realizar um julgamento separado para 20 pessoas acusadas dos ataques em Paris em setembro de 2021, disseram os promotores.

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