Ataques israelenses em casas e campos de refugiados em Gaza matam pelo menos 26, dizem médicos
Os ataques israelenses na Faixa de Gaza mataram pelo menos 26 pessoas, incluindo um que atingiu uma casa onde pessoas deslocadas estavam abrigadas no norte isolado, matando 19, segundo autoridades médicas palestinas.
O ataque ocorreu na cidade de Beit Lahiya, no norte do país, perto da fronteira com Israel, segundo o Hospital Kamal Adwan, que recebeu os corpos.
Os registros do hospital mostram que uma família de oito pessoas estava entre os mortos, incluindo quatro crianças, seus pais e dois avós.
Outro ataque no campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza, matou pelo menos sete pessoas, segundo o Hospital Awda.
Os registros mostram que os mortos incluíam duas crianças, seus pais e três parentes.
Não houve comentários imediatos dos militares israelenses.
Israel tem travado uma nova ofensiva contra os militantes do Hamas no norte de Gaza desde o início de Outubro. Os militares dizem que tentam evitar ferir os civis e acusam os militantes de se esconderem entre eles, colocando as suas vidas em perigo.
O exército disse que militantes no centro de Gaza dispararam quatro projéteis contra Israel na quarta-feira, dois dos quais foram interceptados. Os outros dois caíram em áreas abertas e não houve relatos de vítimas.
A guerra começou quando militantes liderados pelo Hamas invadiram Israel em 7 de outubro de 2023, matando 1.200 pessoas, a maioria civis, e sequestrando cerca de 250 pessoas, incluindo crianças e idosos.
Cerca de 100 reféns ainda estão dentro de Gaza, dos quais pelo menos um terço se acredita estar morto.
A ofensiva retaliatória de Israel matou mais de 44 mil palestinos em Gaza, segundo autoridades de saúde locais. Eles dizem que mulheres e crianças representam mais de metade dos mortos, mas não fazem distinção entre combatentes e civis na sua contagem.
Israel afirma ter matado mais de 17 mil militantes, sem fornecer provas.