Melatonina

Aspectos clínicos da melatonina na síndrome coronariana aguda


Esta revisão considera as ações de uma molécula produzida endogenamente, a melatonina, nas doenças cardíacas. Pesquisas recentes mostraram que a inflamação desempenha um papel fundamental na doença cardíaca coronária (CHD) e em outras manifestações da aterosclerose. As células imunológicas dominam as lesões ateroscleróticas iniciais, suas moléculas efetoras aceleram a progressão das lesões e a ativação da inflamação pode desencadear síndromes coronárias agudas (SCA). Evidências científicas dos últimos 15 anos sugerem que a melatonina tem efeitos positivos no sistema cardiovascular. A presença de locais de ligação do receptor melatoninérgico vascular foi demonstrada; esses receptores estão funcionalmente ligados aos efeitos vasoconstritores ou vasodilatadores da melatonina. Foi demonstrado que pacientes com DCC apresentam baixa taxa de produção de melatonina, especialmente aqueles com maior risco de infarto cardíaco e / ou morte súbita. Da mesma forma que outros órgãos e sistemas, o sistema cardiovascular exibe ritmos diurnos e sazonais, incluindo aqueles na frequência cardíaca, débito cardíaco e pressão arterial. Os núcleos supraquiasmáticos do hipotálamo e, possivelmente, o sistema melatoninérgico modulam os ritmos cardiovasculares. A melatonina atenua danos moleculares e celulares resultantes de isquemia / reperfusão cardíaca na qual radicais livres destrutivos estão envolvidos. As propriedades antiinflamatórias e antioxidantes da melatonina também estão envolvidas na proteção contra doenças vasculares, ou seja, aterosclerose. O breve resumo atual da literatura fornece uma visão geral sobre o papel da melatonina na SCA.



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