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Agitação provocada por manifestações de extrema-direita continua na Suécia


A agitação eclodiu no sul da Suécia, apesar da polícia ter transferido uma manifestação de um grupo de extrema-direita anti-islâmica para um novo local como medida preventiva.

Confrontos foram relatados na cidade de Landskrona, no sul, depois que uma manifestação agendada pelo partido de direita dinamarquês Stram Kurs foi transferida para a cidade vizinha de Malmo, cerca de 44 quilômetros ao sul.

Cerca de 100 pessoas, a maioria jovens, atiraram pedras, incendiaram carros, pneus e latas de lixo e ergueram uma cerca que obstruía o tráfego, disse a polícia sueca.

A situação se acalmou em Landskrona na noite de sábado, mas continua tensa, disse a polícia, acrescentando que não houve feridos na ação.

Na noite de sexta-feira, confrontos violentos entre manifestantes e contramanifestantes eclodiram na cidade central de Orebro, antes do plano de Stram Kurs de queimar um Alcorão lá, deixando 12 policiais feridos e quatro veículos da polícia incendiados.

Imagens de vídeo e fotos de cenas caóticas em Orebro mostraram carros de polícia em chamas e manifestantes jogando pedras e outros objetos em policiais com equipamento anti-motim.


Violência eclodiu entre manifestantes e contra-manifestantes na cidade central de Orebro na sexta-feira (TT via AP)

Kim Hild, porta-voz da polícia no sul da Suécia, disse que a polícia não revogaria a permissão para a manifestação em Landskrona porque o limite para isso é muito alto na Suécia, que valoriza a liberdade de expressão.

O direito dos manifestantes “de se manifestarem e se manifestarem pesa enormemente e é preciso uma quantia incrível para que isso seja ignorado”, disse Hild à agência de notícias sueca TT.

A manifestação ocorreu na noite de sábado em um parque central em Malmo, onde o líder do Stram Kurs, Rasmus Paludan, se dirigiu a algumas dezenas de pessoas.

Um pequeno número de contramanifestantes jogou pedras nos manifestantes e a polícia foi forçada a usar spray de pimenta para dispersá-los.

O próprio Paludan teria sido atingido por uma pedra na perna, disse a mídia sueca. Nenhum ferimento grave foi relatado.

Desde quinta-feira, os confrontos foram relatados também em Estocolmo e nas cidades de Linkoping e Norrkoping – todos os locais onde Stram Kurs planejaram ou realizaram manifestações.

Paludan, um advogado dinamarquês que também possui cidadania sueca, criou a Stram Kurs, ou “Hard Line” em 2017.

O site do partido, que segue uma agenda anti-imigração e anti-islâmica, diz: “Stram Kurs é o partido político mais patriótico da Dinamarca”.



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