Cúrcuma

Agentes anticâncer derivados de plantas – curcumina na prevenção e tratamento do câncer


Atualmente, o câncer ainda é um grande problema de saúde pública. Apesar de todos os avanços na prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer, a mortalidade por câncer está em segundo lugar depois da causada pelas doenças cardiovasculares. A alta mortalidade e o aumento da incidência de determinados cânceres (pulmão, próstata, colorretal) justificam um crescente interesse pela identificação de novos fármacos eficazes na prevenção e tratamento do câncer. Nos últimos cinquenta anos, muitos agentes derivados de plantas (vimblastina, vincristina, vindesina, paclitaxel, docetaxel, topotecano, irinotecano, eliptínio) desempenharam um papel importante no tratamento do câncer. Outros agentes anticâncer derivados de plantas muito promissores (combrestatinas, ácido betulínico, roscovitina, purvalanóis, indirubinas) estão em ensaios clínicos ou pré-clínicos. A curcumina, um pigmento polifenólico lipossolúvel isolado dos rizomas de Curcuma longa L. (Zingiberaceae), é outro candidato potencial para o desenvolvimento de novos fármacos anticâncer. Foi relatado que a curcumina influencia muitas vias de sinalização celular envolvidas na iniciação e proliferação de tumores. A curcumina inibe a atividade COX-2, a superexpressão de ciclina D1 e MMPs, as vias de sinalização de NF-kB, STAT e TNF-alfa e regula a expressão do gene supressor de tumor p53. A curcumina é bem tolerada, mas apresenta biodisponibilidade sistêmica reduzida. As policurcuminas (PCurc 8) e a curcumina encapsulada em nanopartículas poliméricas biodegradáveis ​​(NanoCurc) mostraram maior biodisponibilidade do que a curcumina, juntamente com uma inibição significativa do crescimento tumoral em estudos in vitro e in vivo. BILIDADE.



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