Ações essenciais da melatonina na proteção do ovário contra danos oxidativos
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Resumo
Os radicais livres e outras espécies reativas estão envolvidos na fisiologia ovariana normal. No entanto, eles também são altamente reativos com moléculas celulares complexas (proteínas, lipídios e DNA) e alteram suas funções, levando ao estresse oxidativo. O dano oxidativo pode desempenhar um papel proeminente no desenvolvimento de distúrbios que influenciam consideravelmente a fertilidade feminina. A melatonina, por sua natureza anfifílica que permite cruzar as barreiras morfofisiológicas, é um antioxidante eficaz na proteção de macromoléculas contra o estresse oxidativo causado por espécies reativas. O equilíbrio entre as espécies reativas de oxigênio e antioxidantes dentro do folículo parece ser crítico para a função do oócito e das células da granulosa, e evidências se acumulam mostrando que a melatonina está envolvida na proteção dessas células. A melatonina parece ter funções variadas em diferentes estágios de desenvolvimento do folículo, maturação do oócito e estágio lúteo. A concentração de melatonina no folículo em crescimento pode ser um fator importante para evitar a atresia, porque a melatonina no fluido folicular reduz a apoptose de células críticas. A melatonina também tem ações protetoras durante a maturação do oócito, reduzindo o dano oxidativo intrafolicular. Foi relatada uma associação entre as concentrações de melatonina no fluido folicular e a qualidade do oócito; isso permitiria que um folículo pré-ovulatório se desenvolvesse totalmente e fornecesse um oócito competente para fertilização. O papel funcional das espécies reativas e as propriedades citoprotetoras da melatonina no ovário de danos oxidativos estão resumidos nesta breve revisão.
Palavras-chave: Folículo; Estresse oxidativo; Eliminação radical; Espécies reativas.
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