Ômega 3

Ácidos graxos poliinsaturados n-3 marinhos: eficácia em distúrbios de base inflamatória


A inflamação é uma resposta fisiológica à lesão, estimulando a reparação e regeneração do tecido. No entanto, a presença de condições individuais peculiares pode perturbar negativamente a fase de resolução, levando, eventualmente, a um estado de inflamação crônica sistêmica de baixo grau, caracterizado por danos em tecidos e órgãos e maior suscetibilidade a doenças não transmissíveis. Os ácidos graxos poliinsaturados n-3 marinhos (n-3 PUFAs), principalmente o eicosapentaenóico (EPA) e o ácido docosahexaenóico (DHA), são capazes de influenciar muitos aspectos desse processo. Experimentos realizados em vários modelos animais de obesidade, doença de Alzheimer e esclerose múltipla demonstraram que n-3 PUFAs podem modular os mecanismos básicos, bem como a progressão da doença. Esta revisão descreve os dados disponíveis de estudos experimentais para os ensaios clínicos.

Palavras-chave: Doença de Alzheimer; Inflamação; Peixes marinhos; Esclerose múltipla; Obesidade; Mediadores especializados em resolução pró-resolução.



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