Ômega 3

Ácidos graxos poliinsaturados: eles têm um papel na fisiopatologia do autismo?


Objetivos. Existem agora algumas evidências de que as alterações nos ácidos graxos podem desempenhar um papel na fisiopatologia do autismo. O objetivo do presente estudo foi examinar se o autismo é acompanhado por anormalidades na composição dos ácidos graxos poliinsaturados (PUFAs) nos fosfolipídios plasmáticos.

Métodos: As frações de PUFA do fosfolipídio ômega-3 (3) e ômega-6 (6) do plasma e a proporção de 3/6 foram medidos em 16 jovens do sexo masculino com autismo de alto funcionamento (idade 12-18) e 22 voluntários saudáveis. As diferenças médias dos grupos foram avaliadas por meio de análise de variância (ANOVA).

Resultados: No autismo, houve um aumento significativo na fração de C22: 6-3 (ácido docosahexaenóico, DHA) e um aumento na proporção total de 3/6.

Discussão: Os resultados deste estudo sugerem que um aumento dos PUFAs fosfolipídicos 3 plasmáticos, em particular DHA, e da razão total de 3/6 podem participar da fisiopatologia do autismo. Uma hipótese é que um aumento de 3 PUFAs pode causar alterações no turnover serotoninérgico e no sistema de resposta imune, ambos sabidamente associados ao autismo. Deve-se ter cuidado com a suplementação de 3 PUFAs altamente concentrada.



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