Ácidos graxos ômega-6 e ômega-3: parceiros na prevenção
Objetivo da revisão: Esta revisão aborda os benefícios cardiovasculares das duas famílias de ácidos graxos poliinsaturados essenciais (AGs): ômega-6 e ômega-3. Os primeiros (e as espécies de cadeia mais curta deste último) são encontrados em óleos vegetais e nozes, enquanto os ácidos graxos ômega-3 de cadeia mais longa são encontrados em óleos de peixe. Embora a maioria dos médicos compreenda que os ácidos graxos ômega-3 são benéficos, tem havido apelos na imprensa popular para reduzir a ingestão de ácidos graxos ômega-6 devido aos supostos efeitos pró-inflamatórios e pró-trombóticos.
Descobertas recentes: O Comitê de Nutrição da American Heart Association publicou dois ‘Conselhos Científicos’, um em 2002 sobre os AGs ômega-3 e um novo sobre os AGs ômega-6. Ambos consideraram uma ampla variedade de dados sobre seus efeitos sobre o risco cardíaco.
Resumo: A AHA conclui que os americanos precisam aumentar sua ingestão de ácidos graxos ômega-3 de cadeia longa e que devem manter (e possivelmente até aumentar) sua ingestão de ácidos graxos ômega-6. Para os ácidos graxos ômega-3, uma meta de ingestão saudável é cerca de 500 mg por dia (seja de peixes oleosos ou cápsulas de óleo de peixe) e para o ácido linoléico, aproximadamente 15 g por dia (12 g para mulheres e 17 g para homens). Conseguir uma ingestão saudável de ácidos graxos ômega-6 e ômega-3 é um componente importante da prevenção nutricional e do tratamento da doença cardíaca coronária.
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