A tragédia da enchente na Bélgica torna-se um dia nacional moderado
A tragédia das enchentes que deixou pelo menos 31 mortos na Bélgica combinada com a pandemia de Covid-19 que durou um ano contribuíram para uma moderada celebração do dia nacional do país.
O rei Filipe e a rainha Mathilde, usando máscaras, compareceram a uma cerimônia religiosa no centro de Bruxelas na quarta-feira.
O público do lado de fora da Catedral de São Miguel e Santa Gúdula foi mantido sob controle por motivos de segurança sanitária.
Até o desfile nacional da tarde de quarta-feira foi reduzido em respeito às vítimas das enchentes sem precedentes da semana passada no leste da Bélgica, que deixaram um rastro de danos e destruição em dezenas de cidades e vilas.
Além dos 31 mortos confirmados, os serviços de segurança continuam à procura de cerca de 50 pessoas que desapareceram ou não puderam ser contactadas.
A terça-feira foi marcada como dia de luto e a tradicional festa no coração de Bruxelas para augurar no dia nacional foi cancelada.
Também não haverá fogos de artifício para encerrar o dia nacional na noite de quarta-feira.
O desfile militar deste ano ainda foi digno de nota por duas coisas: a princesa herdeira Elizabeth marchou em frente à tribuna oficial de onde seus pais radiantes observavam o cadete militar.
E a princesa Delphine, filha do ex-rei Albert II fora do casamento, juntou-se à realeza no desfile pela primeira vez desde que se reconciliaram no ano passado.
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