A participação da China na mineração de bitcoin caiu antes mesmo da repressão de Pequim, afirma pesquisa
A China há muito tempo é o centro da mineração global de criptomoedas, um processo que consome muita energia. Muitos mineradores de bitcoin na China usam combustíveis fósseis, incluindo carvão, alimentando preocupações sobre a pegada ambiental do bitcoin.
A participação do país no poder dos computadores conectados à rede global bitcoin, conhecida como “taxa de hash”, caiu para 46% em abril deste ano, de 75,5% em setembro de 2019, de acordo com os dados do Cambridge Center for Alternative Finance.
No mesmo período, a participação dos Estados Unidos na taxa de hash saltou de pouco mais de 4% para 16,8%, tornando-se o segundo maior produtor de bitcoin. A participação do Cazaquistão também aumentou para cerca de 8%, com a Rússia e o Irã como outros grandes produtores.
A pesquisa dá um raro vislumbre das tendências globais de Mineração de bitcoin, em meio a preocupações crescentes de empresas como a Tesla sobre como a criptomoeda é produzida.
O declínio do poder de mineração chinês veio antes de uma repressão do conselho estadual da China, ou gabinete, sobre a mineração e comércio de bitcoins no final de maio, citando riscos financeiros subjacentes.
Anhui, no leste da China, se tornou esta semana a última província a anunciar uma proibição radical da mineração de criptomoedas.
Os principais centros de mineração chineses, incluindo Sichuan, Mongólia Interior e Xinjiang, emitiram medidas detalhadas desde então para erradicar o negócio, paralisar a indústria de mineração à medida que os mineiros despejam máquinas ou se mudam para lugares como Texas ou Cazaquistão.
A Bitmain, maior fabricante de máquinas de mineração de criptomoeda da China, interrompeu as vendas no mês passado após a proibição da mineração em Pequim e disse que estava procurando fontes de energia no exterior em lugares como Estados Unidos, Rússia e Cazaquistão.
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