A OMS ainda luta para controlar a resposta à pandemia
Um ano atrás, a agência da ONU ainda está lutando para se manter no topo da ciência em evolução da Covid-19, para persuadir os países a abandonar suas tendências nacionalistas e ajudar a obter vacinas onde são mais necessárias.
PTI, Genebra
PUBLICADO EM 11 DE MARÇO DE 2021 19:20 IST
Quando a Organização Mundial da Saúde declarou o coronavírus uma pandemia há um ano, ela o fez apenas depois de semanas resistindo ao termo e mantendo o vírus altamente infeccioso ainda podendo ser interrompido.
Um ano atrás, a agência da ONU ainda está lutando para se manter no topo da ciência em evolução da Covid-19, para persuadir os países a abandonar suas tendências nacionalistas e ajudar a obter vacinas onde são mais necessárias.
A OMS acenou com sua primeira grande bandeira de alerta em 30 de janeiro de 2020, chamando o surto de uma emergência sanitária internacional.
Somente quando o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou uma “pandemia” seis semanas depois, em 11 de março, a maioria dos governos agiu, dizem os especialistas. A essa altura, já era tarde demais e o vírus havia atingido todos os continentes, exceto a Antártica.
A agência cometeu alguns erros caros ao longo do caminho: aconselhou as pessoas a não usarem máscaras por meses e afirmou que a Covid-19 não estava amplamente difundida no ar. Também se recusou a chamar publicamente os países – especialmente a China – por erros sobre os quais altos funcionários da OMS reclamaram em particular.
Globalmente, houve 118 milhões de casos de coronavírus e 2,6 milhões de mortes confirmadas, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins. Os Estados Unidos lideram o mundo com 29 milhões de casos e mais de 529.000 mortes.
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