Melatonina

A lesão muda a fonte de produção de melatonina de endócrina (pineal) para parácrina (fagócitos) – melatonina no colostro humano e fagócitos de colostro


Um grande número de dados mostra que a melatonina tem propriedades imunomoduladoras e é produzida por células imunocompetentes; além disso, algumas evidências sugerem um ‘feedback’ do sistema imunológico ativado na glândula pineal. Neste trabalho, estudamos as interações imuno-pineal no colostro obtido de puérperas saudáveis ​​e mães com mastite levando em consideração que, (a) os níveis de melatonina no leite refletem a atividade pineal e (b) os fagócitos mononucleares e polimorfonucleares quiescentes do colostro de mães saudáveis ​​em cultura são adequados para avaliar a capacidade das células imunocompetentes de produzir melatonina. Aqui, comparamos os níveis diurnos e noturnos de melatonina no colostro de puérperas saudáveis ​​e mães com mastite; este é um modelo não invasivo único para determinar a atividade pineal na fase pró-inflamatória de uma resposta de defesa. Além disso, determinamos a produção ‘in vitro’ de melatonina por células imunocompetentes do colostro estimuladas por Escherichia coli enteropatogênica ou zimosan. A supressão do aumento noturno da melatonina em mães com mastite foi altamente correlacionada com o aumento da secreção do fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa). Esse resultado, interpretado levando-se em consideração a presença do fator de transcrição nuclear fator kappa B na glândula pineal, sugere que a citocina pró-inflamatória pode inibir a produção noturna de melatonina pineal. Por outro lado, células imunocompetentes estimuladas, mas não quiescentes, secretadas no colostro, produziram melatonina in vitro. Além disso, essa produção cessa após a morte das bactérias. Esses resultados sugerem que, durante a resposta a uma lesão, a produção de melatonina pode ser deslocada temporariamente de uma fonte endócrina (pineal) para uma parácrina (células imunocompetentes).



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