Ômega 3

A dieta mediterrânea na prevenção secundária de doenças coronárias


Estudos epidemiológicos, bem como ensaios dietéticos randomizados, sugerem que a dieta mediterrânea pode ser importante em relação à patogênese e prevenção da doença cardíaca coronária (CHD). Um notável efeito protetor de uma dieta mediterrânea rica em ácido alfa-linolênico (ALA) foi relatado no Lyon Diet Heart Study com uma redução de 50 a 70% do risco de recorrência após quatro anos de acompanhamento em pacientes com DCC. De acordo com o conhecimento atual, o ALA dietético deve representar cerca de 0,6 a 1% da energia diária total ou cerca de 2 g por dia em pacientes que seguem uma dieta mediterrânea tradicional. A suplementação com ácidos graxos ômega-3 de cadeia muito longa (c.1g por dia) em pacientes que seguem um tipo de dieta mediterrânea mostrou diminuir o risco de morte cardíaca em 30% e de morte cardíaca súbita em 45% no estudo GISSI. Assim, no contexto de uma dieta rica em ácido oleico, pobre em gorduras saturadas e não rica em ácidos graxos ômega-6 (um padrão alimentar que caracteriza a dieta mediterrânea tradicional), mesmo uma pequena dose de ácidos graxos ômega-3 de cadeia muito longa (um grama sob a forma de cápsulas) pode ser muito protetor. Esses dados sublinham a importância da dieta de acompanhamento em qualquer estratégia alimentar que utilize complementos de ácidos graxos.



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