A descoberta da função cerebral pode ajudar futuros tratamentos da doença de Alzheimer
O desenvolvimento de futuros tratamentos para a doença de Alzheimer pode ser auxiliado por cientistas que descobriram as funções da área do cérebro onde a doença começa.
A nova pesquisa, publicada na Current Biology e realizada nas Universidades de St. Andrews e Edimburgo, concentra-se em uma das primeiras áreas do cérebro a mostrar alterações na doença de Alzheimer – o córtex entorrinal lateral (LEC).
É constituído por camadas de células que formam complexas redes de conexões com outras regiões do cérebro e possui subsistemas com diferentes funções de memória.
Pesquisadores descobriram que quando uma conexão entre uma das camadas do LEC e o mau funcionamento do hipocampo, a memória episódica é afetada.
Mas formas mais simples de memória permanecem inalteradas, eles descobriram.
A equipe foi liderada pela Dra. Brianna Vandrey, da Universidade de Edimburgo, e incluiu a Dra. James Ainge, da Escola de Psicologia e Neurociência da Universidade de St. Andrews.
O Dr. Ainge disse: "Esta pesquisa é importante, pois nos dá um objetivo muito específico ao desenvolver tratamentos e estratégias para prevenir a neurodegeneração na doença de Alzheimer".
A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, com mais de 520.000 pessoas no Reino Unido sofrendo do distúrbio.
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